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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É melhor carregar a minha Cruz do que sentar-me as sombras da Maldição.

Aqui compartilho o que meus olhos e meus poros têm experimentado nos sublimes minutos de cada desencontro do Sol e a Lua.
Após vagar desvirginalmente por cantos obscuros da vida, chegando a experimentar lavagem, expurgos e vômitos, a Salvação bateu na minha portinha de tábua, que andava quebrada e sem ferrolhos, apenas uma tramelinha vagabunda, onde alguns cupins alimentavam dela e os ventos frios de fora tinham entrada certa pelas suas brechas, contudo a Salvação não a derrubou, preferiu bater e chamar.

Chorei ao ouvir Sua voz, que chamava-me pelo nome, eu um lixo, mas tinha nome. Abri a tramela da velha porta e Ele adentrou e ceou comigo. Na minha casa nada havia, somente miséria, não havia assentos, o chão era de barro irregular, estava sombrio, não havia luz! Mas quando Ele entrou, que felicidade! Não olhei mais para a fragilidade da casa, olhei para Ele, contemplei e chorei. Ele é Lindo e Maravilhoso, sorriu pra mim e sem falar nada lavou-me com um perdão não humano, brotou em mim um imenso ódio do passado e das más vertentes.

Hoje vivo e proclamo o melhor.

É melhor ser casto que promíscuo
É melhor namorar, noivar e casar que se ajuntar
É melhor ter uma só mulher que muitas
É melhor ser fiel do que se oferecer ao alheio
É melhor ter muitos filhos e amá-los que se entregar aos limites
É melhor o método natural que anticonceptivos, camisinhas e ligaduras
É melhor confessar e me render ao Criador quer ajuntar lixos no coração
É melhor ouvir e discernir que jogar palavras ao vento
É melhor cuidar do corpo do que gastá-lo com devassidão
É melhor ter um só Deus que vários ou que nenhum

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