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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Se você age mal, cuidado com o tempo!


Caim e Abel
Se agires mal, cuidado com o tempo, quanto mais for longo o tempo em que agires assim, pra ti pior será. Entenda esta linguagem figurativa: você pode até ter pulmão portentoso para nadar cem metros numa piscina boa e adequada, mas será que tem capacidade para encarar cem quilômetros em um mar agitado? Você pode também ter uma invejável situação para viver bem durante trinta anos sem que ninguém te arremete para trás ou te impeça de avanços, mas terá tudo isto para viver adequadamente noventa e chegar a fases onde o simples se torna complicado?  
O homem possui saúde e força para oprimir durante cinquenta anos sim, mas faço uma pergunta: o que fará aos cem anos de idade quando estiver usando fraldas e bengalas?


Tempo e água, quando pouco podemos dominar, mas se acumularem estamos fritos, ou melhor dissipados e afogados.


Mude seus ímpetos durante o tempo e é melhor que seja já, pois a grandiosidade dos dias te fulminará.  Pode ter certeza de uma coisa: você jamais vai vencer o grande número deles.


Há somente uma coisa que compreende a infinitude dos dias: o Amor, ele é maior que tudo. O Amor é Eterno.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Teol da Libert


Descobri alguém que me 'ama'
melhor que me adora

Sou pobre, dêem-me pão
para fechar minha boca
e que eu não venha de boca
cheia reclamar ou clamar

sou pobre sô! venham e me adorem,
fixem em mim seu olhar,
não olhem mais nada,
joguem a cruz no chão

sou seu maior valor,
usem-me para rasgar a Palavra,
deixem só o Rei e usem
minha pobreza

mas por favor, não me
deixem ser rico, pois
se assim for não me adorarão
e o que quero é ganhar
adoração e pão

dêem-me um pedaço de Bofe
de boi, isto serve bem
quero um pouco de freijão
Betão meu amigo vou indicar-lhes
ele adora Maxkal lentilha

meu sorriso desdentado
não importa se coração acorrentado,
não tenho alma,
discurso pela fome
aquece e acalma

a fome é de uma só pista,
despista e esquece
a conquista espiritual,
não quero liberdade,
vamos somente mastigar

a Teó será perene
porque pobres sempre terão,
cuidem deste pobre
que ninguém vê

dê a ele terra e tome o Céu,
ame amarrando-o
sou pobre e lascado
pior se pela Teó
amparado

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dicionário: Marcoaurelista Juiz de Direito que anuncia sentença antes do processo judicial


Marcoaurelista ou Marcoaurelismo


mar.co.au.re.lis.ta - adj. Pejorativo 1. Juiz de Direito que, sem nenhum escrúpulo, anuncia sentença antes do processo judicial, não vacila em priorizar o mais forte e detestar o fraco, une-se facilmente a bandos, protege terrorista, inverte o poder da lei, estando no cargo para defender a lei é o primeiro a traí-la, sem noção de constituição, ampara com ardor ladrões, corruptos, usurpadores, anda pelas vias pomposamente, supremista e defensor de tiranos 2. Característico ou próprio desse tipo de pessoa; sórdido; nojento; asqueroso; canalha; sádico, promiscuo, intransigente, sem diálogo, sorrir fácil frente as malas de dinheiro. 3. Biblicamente chamado de Juíz iníquo. 4. Esporte Juiz que vende o resultado da partida, anuncia previamente o resultado do jogo


Sinônimo: Marcoaurelismo, marcoaureliomelismo, melolibertinismo, juizsemjuizmo


Frases com 'marcoaurelista'
1 - "O Juiz anunciou a sentença previamente, afirmou que as crianças indefesas eram culpadas e deveriam morrer. Falou isto antes mesmo delas serem ouvidas e/ou ouvir seus advogados de defesa. Este Juiz é um MARCOAURELISTA"
2 - "Meu filho entrou na Faculdade, vai fazer Advogacia (Direito). Estou orgulhoso dele, vejo que será um bom Juiz de Direito e rezo muito para não ser um MARCOAURELISTA"
3 - "O nosso time de futebol GuaranilBras jogou conforme as regras, mas o Juiz expulsou nosso jogador exemplo, ele nada cometeu e logo ao entrar no jogo foi expulso sem explicação. A torcida ficou indgnada, 82% dela gritaram que ele não poderia fazer isto. Ele é um MARCOAURELISTA"


* Este post propõem isto como sugestão. Ainda não existe isto em Dicionário algum. Apenas a prática pode ser vista com muita facilidade. Quem se ofender que se converta ou se moralize.

Aborto dos anencéfalos, um mercado imundo e consumista


Tudo (de ruim! mas ruim mesmo!) haverá de acontecer após os Ministros Legisladores Comunistas honrarem a morte de crianças indefesas. Tudo irá mesmo acontecer, menos a encarnação da piedade que eles apontavam ter pelas dores das Mães dos bebezinhos. O que não dá para engolir: A Mãe que mata é considerada coitada, o bebê indefeso que morre é considerado monstro




Não sei o que os Supremistas acompanham diante da programação televisiva, mas aposto um real que eles amam o BBB (sempre 13), fizeram direitinho, igualzinho se faz nas votações para eliminar um 'inimigo' e sair bem na fita, sendo um 'herói' no estilo Pedro Bial.


Segundo a legalização ilegal e imoral, surgirá um mercado financeiro proporcionado pela morte das crianças. Veja algumas transações:

  • Cursos com especialização em aborto de anencéfalos (faculdades comunistas);
  • Clínicas para mães matarem seus bebês (curso intensivo);
  • Financiamento e verbas para Hospitais Públicos (verba para a morte);
  • Aumento do número de leitos em CTI para Mães com intercorrências (ocupando o lugar de quem lutou pela vida);
  • Novo procedimento pago pelo SUS (já com código e descrição prontos);
  • Aumento da Tabela de procedimentos para Planos de Saúde (vai rolar dinheiro pra muita gente gananciosa);
  • Vendas de Laudos e Exames atestando anencefalia (a cara do terrorismo brasileiro);
  • Maior número de ambulâncias para transportar mães a hospitais de maior porte (visto problemas cirúrgicos);
  • Compra de um enorme número de materiais e medicamentos (consumismo);
  • Mais mão-de-obra voltada para a prática (transformando todos em assassinos);
  • Mais psicanalistas e psiquiatras para tratar da família aborteira (entupindo as clínicas);
  • Aproveitamento dos corpos abortados para criação de cremes de pele (e gerando deformação);
  • Recebimento de verba por obediência escravista. Verbas enviadas pelas Fundações (Impérios, visto que Brasil voltou a ser Colônia) Ford, Rockefeller e Macarthur.

Após isto e outras aberrações, haverá o segundo dia do aborto: a liberação geral, onde tudo listado acima será muito mais que horroroso, mas um infernal estado brasileiro de abortamento, sem respeito humano, tudo reduzido ao aumento de consumo e com inversão moral. Feito isto, o Governo Petista terá em suas mãos sangrentas o poder de eliminar toda e qualquer vida que lhe questionar suas condutas e que não lhe coadunar em suas ideologias destrutivas e psicopatas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Questionando a Fé. Minha religiosidade tem respostas?


São Paulo em suas Cartas

"Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto". (Mt 7,7)


Caro leitor


Quero lhe escrever sobre seus interrogatórios e seus sofrimentos diante das respostas (ou falta delas) que lhe instigam sobre Fé e Religiosidade. Deus não tem medo de seus questionamentos. Você com sua ciência e interrogações, não ofusca nunca as respostas de Deus, jamais irá deixá-Lo sem palavras ou sem jeito


Sua fé não lhe trazem respostas, as coisas não fazem sentido, seu líder religioso ou seu grupo não lhe oferecem um porto seguro? Cuidado, talvez não há Deus operando neles ou você está no caminho errado. 


O Humano é mesmo um questionador e somente o infinito o responderá, portanto se sua religiosidade e a falta dela não te oferece a infinitude, não lhe dá o Eterno, fuja e esconda nas Asas do Altíssimo. Ele, o Senhor te sustentará.


Falsas doutrinas não resistem a simples questionamentos elaborados pelo menor dos seres humanos. Nenhuma destas doutrinas falaciosas (sempre dominadoras) tem coragem de dizer "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto". (Mt 7,7), não fazem isto porquê sabem que não podem dar o eterno, sabem que não podem suplantar adequadamente as inquietações filosóficas humanas.


As inquietações são terríveis (no bom sentido), foi dada pelo Criador a cada um de seus semelhantes, com elas muitas nuvens deixam de ser algodão e consequentemente muitos lobos tem suas peles de ovelhas retiradas e destruídas. Questione sua fé, use sua razão! Com isto você irá soerguer o que é bom e enterrar o que é desproveitoso, conhecerás a Verdade e Ela te libertará.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Frases do Min Cezar Peluso durante a votação do aborto de anencéfalos

Ele m-a-t-o-u... todos os argumentos da morte. Parabéns, continue assim, deixe uma notícia nobre para a história, seus filhos terão orgulho e os filhos dos seus filhos também. Não sou teu filho e já tenho orgulho desta sua magnífica atitude.

Min. Cezar Peluso - Foto: Veja.com
"ninguém ignora a imensa dor da mãe que carrega no ventre um ser cuja probabilidade de sobrevida é incerta"

"não se pode impor pena capital ao feto anencefálico, reduzindo-o à condição de lixo ou de alguma coisa imprestável"

"este é o maior julgamento da história do STF e o de maior magnitude em seus quase 44 anos de magistratura"

“O anencéfalo morre, e ele só pode morrer porque está vivo”.

“A única diferença entre o aborto e o homicídio é o momento da execução”.

“Ao feto, reduzido no fim das contas à condição de lixo ou de outra coisa imprestável e incômoda, não é dispensada de nenhum ângulo a menor consideração ética ou jurídica nem reconhecido grau algum da dignidade jurídica que lhe vem da incontestável ascendência e natureza humana. Essa forma de discriminação em nada difere, a meu ver, do racismo e do sexismo e do chamado especismo. Todos esses casos retratam a absurda defesa em absolvição da superioridade de alguns, em regra brancos de estirpe ariana, homens e ser humanos, sobre outros, negros, judeus, mulheres, e animais. No caso de extermínio do anencéfalo encena-se a atuação avassaladora do ser poderoso superior que, detentor de toda força, infringe a pena de morte a um incapaz de prescindir à agressão e de esboçar-lhe qualquer defesa.”

“Se o Congresso não o fez, parece legítimo que setores da sociedade lhe demandem atualização legislativa, mediante atos lícitos de pressão”, afirmou. “Não temos legitimidade para criar, judicialmente, esta hipótese legal. A ADPF não pode ser transformada em panaceia que franqueie ao STF a prerrogativa de resolver todas as questões cruciais da vida nacional”.

Fontes:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=204881


@STF_oficial

Deputado Márcio Pacheco discursa indignado: “Há um equívoco jurídico sendo feito contra a vida de milhares e milhares de crianças”.

Quando um Político é pela Vida, não se oculta, não muda de assunto, ele diz isto:



Deputado Márcio Pacheco discursa indignado: “Há um equívoco jurídico sendo feito contra a vida de milhares e milhares de crianças”.


Deputado Márcio Pacheco discursou indignado, no expediente inicial desta quarta-feira (11/4)  na Assembleia Legislativa, sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a descriminalização do aborto no caso de gravidez de feto anencéfalo:
(…) o que me traz a esta tribuna, mais uma vez, é para ressaltar que este é um espaço que, para nós, parlamentares, nos reserva a possibilidade de discorrer sobre os temas do nosso Estado e também sobre assuntos que atentem diretamente contra ou a favor da vida dos cidadãos a quem representamos. De modo muito especial, hoje, o tema que trago talvez seja um dos mais difíceis de debate, e porque não dizer, um dos temas, em voga no nosso País, que venha trazendo à luz uma polêmica muito grande para nossa Nação: é o tema da defesa da vida.
Eu venho falando sobre esses temas já há bastante tempo nesta Casa, colocando não só a minha opinião, mas a opinião daqueles que com muita humildade julgo representar. Quando venho falar sobre a defesa da vida, quando me posicionei em diversos momentos contrariamente ao aborto e a todas as ações contrárias à vida, eu tive tranquilidade para debater longamente. Além de se tratar da questão do aborto, estamos falando de um tema ainda mais complexo, que requer maior entendimento e muita reflexão acerca do que é a vida de um ser indefeso.
Hoje, pela manhã, começou o julgamento no Supremo Tribunal Federal de uma ação proposta pela Confederação Nacional dos Médicos e outras entidades, dando a possibilidade de que mães, através da Justiça, tenham autorização para a realização de aborto, de interrupção da gravidez em fetos anencefálicos. E eu venho falar desse tema porque de manhã acompanhamos ao vivo o início das votações. Portanto, não posso deixar de dizer o que penso a respeito desse tema.
Pela manhã tive oportunidade, por alguns instantes, de acompanhar o voto do relator, Sr. Ministro Marco Aurélio Mello, relator da ação. E é sobre alguns temas que ele trata que quero falar. Em primeiro lugar, quero dizer que a despeito de ser um tema muito complexo não podemos deixar de conceituar o tema. Do que estamos falando? Estamos falando de crianças, fetos anencefálicos. O que quer dizer isso na Medicina? A palavra “anencéfalo” pressupõe ausência de cérebro, o que é um equívoco para os 100% dos casos das crianças que nascem com essa anomalia. Não há ausência total do cérebro, há sim a ausência de parte dele.
Se houvesse ausência total do cérebro, o que pressuporia então a morte cerebral, a criança estaria impedida de respirar ao nascer; então, pressupõe-se a presença, mesmo que remota, de parte do cérebro, que dá à criança a possibilidade de respirar, mesmo que seja por uns segundos.
De fato, não queremos excluir que essa anomalia, que essa deficiência grave, na criança traz para a família, especialmente para a mãe. Sabemos ser uma dor incalculável. Não podemos deixar de refletir a respeito. Mas não podemos também deixar de refletir o fato de que, ao autorizarmos o STF, baseado no primeiro voto do relator, autorizando que se faça o procedimento nesses fetos, nós afirmamos categoricamente que se abre uma brecha jurídica – muito equivocada, é nossa opinião – de que aos poucos escolheremos quem deve ou não nascer. E por que digo isso? Porque afirmo que essa anomalia grave é uma deficiência física severa, gravíssima, que deve ser tratada pela Medicina com muita atenção. Não se trata de uma criança morta; trata-se de uma criança deficiente, com uma deficiência severa, grave, a qual em 100% dos casos leva à morte. É verdade.
Mas eu queria voltar no tempo, a alguns anos atrás, lembrando algumas deficiências que tinham perspectivas de vida muito curtas. É muito conhecida entre nós a Síndrome de Down. Há uns 20 ou 30 anos, a perspectiva de vida dessas crianças e jovens era de quinze anos. Hoje, uma pessoa portadora de Síndrome de Down pode viver 80 anos. O avanço da Medicina fez com que as deficiências intelectuais, físicas, motoras, sensoriais, também adquirissem a possibilidade de mais que uma sobrevida, muitas delas um avanço e uma inclusão na sociedade.
Hoje, a anencefalia se trata sim de uma deficiência severa no cérebro de uma criança recém-nascida. O que direi a respeito disso daqui a 20 anos? Como poder afirmar pelo Direito e pela lei que uma criança como essa não pode amanhã ter uma expectativa de vida? Como afirmar isso hoje? É um equívoco do Supremo Tribunal Federal. Como dizer que uma deficiência física dessa grandeza pode, agora, pela Lei, determinar que uma criança deve ou não deve viver? Isso é uma irresponsabilidade jurídica, por uma razão muito simples: existem casos concretos de crianças anencéfalas que viveram um ano e oito meses.
Disse o nobre Ministro: anencéfalo jamais se tornará uma pessoa. Ora, como falar isso de uma menina chamada Marcela? Ora, como o Presidente do Supremo teve coragem de dizer isso, sem nunca ter visto o exemplo da Marcela, que viveu um ano e oito meses? O que era a Marcela, então? Não era um ser humano? O que era a Marcela? Viveu dois anos! E os tantos outros exemplos que nós conhecemos não eram seres humanos? A Marcela era um ser humano, viveu com a sua deficiência grave durante dois anos, foi amada e acolhida pelos seus pais, teve oportunidade de mamar no seio de sua mãe. Ela morreu porque engasgou com o leite, não foi por causa da sua anencefalia.
Volto a dizer: é grave. Volto a dizer: sem dúvida alguma, era um peso para sua mãe; sem dúvida alguma, um cataclismo envolve toda a dor materna, toda a expectativa, talvez, de uma mãe que verá o seu filho sendo gerado e não sabe se ele viverá um segundo, dois, dois dias, três dias. É difícil, não estamos tratando disso agora.
Pode a Lei determinar o momento em que essa criança deve morrer? Se a legislação é maior do que os avanços médicos que hoje estamos testemunhando, nós não podemos cometer esse erro. Nós não podemos cometer esse erro. É fato que se trata de um caso grave, é fato que cabe uma reflexão. Muitas mães, ao pensar que o seu filho não terá perspectiva de vida, olham-se no espelho pensando que estão perdendo tempo.
Agora, eu gostaria de inverter o processo e dizer: não vale a pena um segundo dessa vida? Eu faço esta pergunta aos senhores e às senhoras para que façamos uma reflexão um pouco mais densa, com o coração e também com a razão: quanto vale um segundo de uma vida, desde que essa criança possa respirar? Quanto vale?
Basta usar alguns exemplos: para que um esportista ganhe uma medalha não é preciso quilômetros, basta um segundo, um milésimo de segundo. A diferença de um campeão para um perdedor é um milésimo de segundo. O que faz com que ele use uma medalha de ouro ou uma medalha de prata não são as horas, os minutos, os dias, é um milésimo de segundo. Portanto, se essa criança pôde respirar no seu milésimo de segundo, será dado a ela o direito de morrer com dignidade, e não esfaqueada ou retirada a fórceps, com métodos tão cruéis que nenhum ser humano é digno de morrer. Se essa criança, ao nascer, morrer depois de um segundo, poderá ter um enterro digno, poderá ser enterrada com amor por seus pais. Se ela for submetida à fatalidade do aborto, a ela será dada a indignidade de morrer por assassinato.
Desafio aqueles que defendem o aborto a dizer por que um filme de aborto não passa às oito horas na TV. Por que os filmes de aborto não passam antes da novela das oito? Porque a classificação dele é impeditiva, tamanha é a violência usada para tirar uma criança do ventre. A violência é tão grande que nenhuma televisão tem direito de passar. E é assim que se tira um feto anencéfalo, é assim que se mata um feto anencéfalo: destrói-se a criança no ventre da mãe e se tira o que sobrou.
Eu sei que nós estamos tratando aqui da vida da mãe, e é para defender a mãe que nós estamos dizendo que é um absurdo que a Lei a impeça de ser mãe. É um absurdo que a Lei a impeça de olhar o seu ventre, mesmo como uma vítima do acaso, mesmo como uma mártir, mesmo que seja para olhar para o seu ventre e dizer: “Por um segundo, por um minuto ou por um ano, eu serei mãe.”
A defesa não é fácil, nem tampouco eivada de emoção. Ela é feita com a razão. Termino minha fala dizendo: o que o STF está decidindo hoje está falando sim, sobre as crianças com deficiência grave. Se o STF seguir a votação do Relator, será grave para o nosso País, para a nossa Nação.
Digo mais, é possível sim, em pouco tempo, criarem uma lei em busca da eugenia, dos fetos sem defeitos, dos fetos sem deficiência. Hoje, se podemos dizer que um feto com deficiência cerebral grave merece morrer, em pouco tempo poderemos dizer que só poderão nascer aqueles sem deficiência. Isso é grave para o nosso Brasil.
Fica a minha indignação pelo voto do Relator, esperando pela consciência jurídica – e falo como jurista que sou. Outro equívoco grave foi essa matéria ter ido para o Supremo Tribunal Federal. Essa matéria tinha que ter ido para o Congresso Nacional, onde a voz do povo tem que ser ouvida, onde os Deputados e Senadores que representam a população deveriam votar sobre essa matéria, e não no Supremo Tribunal Federal.
Há um equívoco jurídico sendo feito contra a vida de milhares e milhares de crianças. E é por isso que não podemos deixar dizer que acreditamos sim, que a lei deve ser sempre para defender a vida dos indefesos, mesmo daqueles que têm uma deficiência tão grave como essa.


Fonte: http://www.marciopacheco.com.br/


Meus parabéns Deputado.

Nota da CNBB sobre '8 a 2' contra a vida do STF


Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

quinta-feira, 12 de abril de 2012

12 de abril, dia da Dependência do Brasil


Que dia funesto! as cores não brilham e nem querem brilhar, pois no País de Povo Católico foi votado a validação da morte de crianças indefesas. O Povo Católico vive neste tempo, dentro da sua religiosidade, a liturgia da Páscoa que se considera a vitória da Vida sobre a Morte. Hoje este povo está triste, ele entristece por causa das crianças que morrerão em detrimento destes votos, ficam tristes também pela infelicidade das autoridades em empenhar seu tempo e esforços para validar um terrorismo contra a vida. Este povo chora porque acredita que os próprios assassinos é que mais sofrerão um dia.


Está embrenhado neste dia 12 de abril não somente a morte, como se fosse pouco, mas está tatuado neste dia a Dependência da Nação a desejos internacionais. Nosso governo elevou o Brasil a uma nova colônia. Foi protocolado neste dia que interesses diferentes à Nação é que regerão a partir de agora todo o Estado brasileiro. Metas abortistas de enfrentamento a conduta e costume da população é que serão cumpridos, matando todo o instinto nacional.


O País não tem escolhas, o Povo (democracia) não rege mais nada. Fundações Estrangeiras e inimigas dos cidadãos brasileiros é que ditam as novas interpretações da Constituição. O País não foi avante, nesta data ele retrocedeu. Invadiu com isto toda a história guardada, destruindo todo o legado de grandes e notáveis juristas, nacionalistas e profissionais deste solo 'mãe gentil'.


Não mataram a fé e nunca matarão, pois ela é imortal. O que tentaram não conseguiram, mas alcançaram um ponto tão alto de destruição de si mesmos que ficarão sempre lembrados pela História, que nunca perdoou seus algozes como a Judas Iscariotes. 


Senhores Ministros, usaram palavras difíceis como se passando por homens cultos. Porém não falaram nada que algum ser nesta terra pudesse aproveitar.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Constituição brasileira protege a vida! PT, STF e Governo destroem.


Olá meus caros, eis ai abaixo as primeiras letras de nossa Constituição Brasileira. Parece que nossos Guardiões a odeiam e a massacram diante de nossos olhos. Separei alguns pontos para lembrá-los que o ParTido Políticos deles (não deveriam ter partido) é o primeiro a desobecer nossas leis. Vejam alguns pontos:


Fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Já não existe mais Deus na Constituição, fora substituído por entidades que desejam a morte da moral.


Art. 1º 
I - a soberania;
Qual soberania? Fundação Ford dentre outras estão manipulando todo o sistema político, todo o governo, todo o legislativo...


III - a dignidade da pessoa humana;
Dignidade, somente existente no dicionário. Neste Comunismo instalado, não se obtém dignidade alguma.


V - o pluralismo político.
O PT se tornou poderoso demais e não se abre espaço a diálogo com outros partidos, que por assim ser, não tem sentido criar partidos que sejam contrários ao extremo poder deste.


Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Já não existe mais Povo. Não existe poder representativo. Nossos Deputados e Senadores não falam mais por nós.


Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Mensalão é a independência dos Poderes. O Partido dos Trabalhadores tem poder em todas esferas.


IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
'Bem de todos' desde que este bem seja alinhado aos interesses socialistas das Farcs.


VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
Recentemente foi votado uma descriminalização do terrorismo pelo STF. Tipo assim: o MST pode fazer o que quiser e tu não pode falar nada. Bomba pra todo lado.


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Não Senhor. A partir do Trono Petista, todos são dementes perante a lei. Todos devem adorar a deusa dilma. Ninguém mais tem direito a vida, esta estará submetida a deusa que usará seus ministros para votarem pela morte de quem ela desejar.


I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Novamente não! Homens e Mulheres são raças ultrapassadas perante o homossexualismo. Não pense em olhar para um homossexual, obterás ganhos de correntes na cadeia.


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Dependendo do PL 122, não haverá 'livre exercício' coisíssima nenhuma. Os Pastores poderão falar o que quiserem, desde que falem o que a deusa (dilma) mandar.


XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
Meu caro, com MST na sua cola, com o indigenismo, quilombolismo, comunismo, gaysismo, lei da palmada etc. você acha que terá casa? Esqueça! Sua casa é seu pesadelo. Sua casa é da deusa dilma.







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Presidência da República
Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos
Emendas ConstitucionaisEmendas Constitucionais de Revisão
PREÂMBULO
        Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;



Fonte: www.planalto.gov.br

Contra aborteiros, criança com anencefalia vive! Será que ela também deve morrer?

Vitória de Cristo: Criança com anencefalia completa dois anos e meio de vida


Diante de situações especiais, escolher amar de forma incondicional gera paz e revela a dignidade da vida humana. Assim aconteceu com Vitória de Cristo.
Quando ela tinha 12 semanas de vida, seus pais descobriram que ela tinha acrania, ou seja, sua calota craniana não havia se formado e suas estruturas cerebrais seriam danificadas em contato com o líquido amniótico. Mas mesmo tendo sido desenganada pelos médicos, que disseram que ela morreria logo após o parto, Vitória completou dois anos e dois meses de vida recentemente. Nesta entrevista exclusiva, Joana Schimitz Croxato revelou todas as bênçãos que recebe diariamente junto com seu marido Marcelo Almeida Croxato, através da vida da filha.

TF – Como foi receber o diagnóstico de anencefalia?
Joana Schmitz – Foi muito difícil, mas ao longo da gravidez quando eu comecei a sentir ela se mexer foi maravilhoso. Sentimos que estávamos no caminho certo. Acreditamos que Deus poderia mudar esta sentença, e decidimos amá-la da mesma forma como temos sido amados por Deus, de forma individual, única e incondicional.

Eu sempre tive o sonho de ser mãe e quando soube do diagnóstico o primeiro pensamento foi o de que passariam os nove meses e eu não teria a oportunidade de ser mãe porque meu bebê iria morrer. Mas a medida em que decidimos receber a Vitória e aceitá-la, eu percebi que estava me tornando mãe já na gestação e que não adiantava eu querer amar um outro filho se Deus estava me dando uma filha muito especial para amar. Eu me realizei muito como mãe.

Quando ela nasceu senti uma alegria imensa, uma paz muito grande, mesmo sem saber o que iria acontecer. Eu creio que essa paz vem de Deus, porque a gente decidiu colocar

Ele acima dessa situação e deixá-Lo mostrar o que era melhor. Fomos surpreendidos com um lindo milagre, uma vida preciosa que temos visto se desenvolver diante dos nossos olhos, pela misericórdia de Deus.

TF – Qual foi o momento mais especial? 
Joana Schmitz – Foi quando eu consegui amamentar a minha filha e quando Vitória recebeu alta do hospital, com cinco meses e meio. Foi um momento incrível e inesquecível. Parecia que esse dia nunca iria chegar, porque ela ficou cinco meses na UTI. Foi um sentimento indescritível quando a colocaram em meus braços e soubemos que poderíamos levá-la para casa.

TF – Como é o dia a dia com a Vitória?
Joana Schmitz –
 É uma alegria para a gente. Ela é o nosso tesouro, uma criança muito especial que só nos trouxe coisas boas. Ela exige alguns cuidados, existe uma preocupação um pouco maior. Fazemos um
acompanhamento médico, mas é uma grande realização para mim. Eu nunca imaginei que iria me sentir tão feliz e realizada como mãe, cada pequeno progresso é uma alegria. É muito bom perceber o quanto ela sente o nosso amor e expressa alegria em viver em família.

TF – Como foi a escolha do nome da Vitória?
Joana Schmitz –
 A avó do meu marido se chama Maria Vitória e o meu marido tinha vontade que ela se chamasse Vitória. Um dia na Igreja ouvimos um louvor que falava o quanto Cristo na Cruz já tinha vencido a morte por nós, e eu senti no coração que era esse o nome que eu deveria dar para ela, porque independente do que iria acontecer. Pela nossa fé, acreditávamos que valeria a pena respeitarmos a vida dela e confiar em Deus.

As palavras bíblicas que dizem que no meio da tempestade Cristo está com a gente e que contam os milagres realizados por Jesus aumentaram a nossa fé. Nós sabíamos que a possibilidade dela sobreviver era remota, mas confiamos que Deus estava acima desse diagnóstico, que Ele estava no controle da situação, que existia um propósito para tudo e que algo especial viria junto com tudo isso. Essas certezas nos motivaram a confiar, a seguir em frente com paz e tranquilidade.

Nosso coração também foi tocado, antes mesmo de sabermos do diagnóstico da Vitória, pela palavra bíblica que diz: “Deus não é homem para mentir, nem alguém para se arrepender. Alguma vez prometeu sem cumprir? Por acaso falou e não executou?” (Nm 23,19). Essa promessa nos ajudou a seguir em frente.

A leitura da Bíblia nos lembra que os milagres acontececem a partir da nossa fé e que “tudo é possível para Deus” (Lc 1,37). Como eu poderia tomar essa decisão de interromper a vida dela, porque achava que ela não iria sobreviver? Sabia que Deus estava acima disso e que Ele poderia mudar o rumo da história. A vida da Vitória nos aproximou muito de Deus, nos ajudou muito a olhar para Cristo e a confiar.

TF – O que você diria a uma mãe que enfrenta uma situação semelhante?
Joana Schmitz – Crie um vínculo com o seu filho, dê tempo e espere para ver o quanto essa criança vai ser especial. Será uma emoção muito grande sentir esse bebê se mexer e crescer no seu ventre. Faça tudo o que você faria por um bebê que não tivesse esse problema e tenha esperança. É muito importante que a mãe não deixe ninguém tirar esse sonho e esse direito que ela tem de ter esse filho e de amar essa criança pelo tempo que ela viver, mesmo que seja pouco. É preciso lutar também para que o bebê receba todo o tratamento necessário e para que tenha qualidade de vida.

A Vitória é uma criança muito doce, muito especial, que demonstra o quanto ela se sente amada. Essa deficiência não a torna inferior ou menos merecedora de amor, e é uma alegria saber que ela tem uma história e é um exemplo.

Eu estou à disposição para ajudar no que for possível. Nós criamos um grupo de apoio para ajudar mães que enfrentam situações semelhantes, para que possamos trocar experiências e receber suporte emocional.

O link do Grupo Vida pode ser acessado pelo blog www.amadavitoriadecristo.blogspot.com.br, que eu criei para contar a história de Vitória.

Manifestação contra o aborto de bebês anencéfalos
No dia 11 de abril, o Supremo Tribunal Federal julgará a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), nº 54, para decidir se o aborto poderá ser realizado nos casos dos bebês anencéfalos. Para impedir a sentença de morte de crianças inocentes, diversos movimentos a favor da vida e dos direitos humanos convocam a população a manifestar-se contra o aborto.

Segundo o coordenador da Pastoral da Comunicação do Vicariato Jacarepaguá, padre Francisco Reinaldo Oliveira, que é pároco da Paróquia São Sebastião, existe uma pressão de uma minoria em relação a essa questão, e a sociedade, especialmente os cristãos católicos comprometidos com a defesa da vida, deve se mobilizar para manifestar o repúdio total a essa ação, porque a maior parte da população brasileira é contrária ao aborto.

“A vida é um dom precioso de Deus dado a cada um de nós, e em qualquer um dos seus estágios e circunstâncias jamais deve ser eliminada por qualquer fator que seja. Nada pode condicionar o direito à vida de uma pessoa, muito menos de uma criança que está para vir ao mundo. Uma atitude como essa seria arbitrária e contrária a tudo o que acreditamos e professamos como verdade de fé. Todos nós devemos manifestar a nossa rejeição a esta atitude, através de cartas e emails ao STF para que essa situação seja revertida”, afirmou o sacerdote.

No dia 10 de abril, a partir das 18h, os movimentos Legislação e Vida (São Paulo) e Pró-Vida e Família (Brasília) vão realizar uma vigília de oração. No site do Movimento Pró-Vida de Anápolis (GO), os internautas poderão ter acesso ao link da Campanha “Cartas ao STF pela vida dos bebês anencéfalos”, e preencher a carta que deverá ser enviada ao STF. Informações: www.providaanapolis.org.br.

Anencefalia: um fim no amor ou no lixo
A discussão da legalidade do aborto de um bebê anencéfalo envolve várias abordagens tanto científicas, quanto éticas e religiosas. A única verdade em comum está na definição técnica: anencefalia é uma malformação rara e grave que consiste na ausência de formação do cérebro, cerebelo e da calota craniana e que por isso leva o nascituro a um estado de morte eminente, principalmente após seu nascimento. Contudo, sempre é preservado nesses casos o tronco cerebral, que garante por instantes ou até mesmo dias ou meses o funcionamento, mesmo que desordenado das funções vitais.

As grandes discussões giram em torno de três questões: a primeira está no impasse se um bebê anencéfalo pode ou não ser considerado com morte encefálica no eletroencefalograma mesmo com atividade no tronco encefálico; a segunda está no relato de alguns casos reais de anencefalia (e não de malformações menos graves) que conseguiram ser viáveis por um tempo mais prolongado como dias e meses e a terceira está no que seria o pior sofrimento das mães desses anencéfalos: o de precipitar a morte de seu filho ou de levá-lo conscientemente até uma morte natural.

Independente de todas essas questões, sabemos que a anencefalia é uma doença grave, irreversível e que levará o bebê invariavelmente à morte. O que aqui discutimos primordialmente é como será esse fim: a mãe pode amar seu filho anencéfalo, trocar experiências e palavras de amor enquanto ele sobreviver e, assim, por meios naturais e dignos acompanhá-lo até a morte ou, se assim o STF deliberar, a mãe, sem o ter amado, decidir por antecipar a morte de seu filho e de forma violenta e indigna dá-lhe um fim numa lata de lixo. A morte é infelizmente inevitável, mas para os bebês anencéfalos estamos escolhendo o amor ou o lixo.

Paulo César Silva Tavares
médico pediatra formado e especializado na UFRJ

Fonte: Portal UM
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