Ainda é possível encontrar muitos cristãos que sem profundidade na fé discursam com toda a 'sabedoria' o posicionamento favorável a pena de morte. Falam bravamente que muitos e tantos merecem morrer, principalmente os maus políticos e outros tipos de criminosos, mas se estudando um pouco mais se pode ver que não se trata de uma sentença baseada na vida, trata-se de uma cura com o propósito da morte e não de educar ou reeducar. Um julgamento logicamente humano feito por portentosos juízes iluminados pelo Evangelho nunca propiciaria a morte de um indivíduo mesmo que causassem uma dura pena às suas vítimas.
Muitos dizem que se aqui no Brasil houvesse pena de morte, muitos futuros bandidos pensariam antes em praticar delitos, este é um ledo engano que somente faz gerar mais injustiças que para os brasileiros já está transbordando. O certo é que um declinante ao crime não deixaria nunca de exercer suas militâncias maldosas por causa de uma futura pena, o que move a maltratar aos outros é sua inclinação interna e sua falta de evangelização. Ou seja, sendo ele levado instintivamente a maltratar seu próximo, torna-se automaticamente cego e ignorante às consequencias provindas desta atitude.
Se não se consegue corrigir a criminalidade com uma pena de morte, ela se torna inválida e desinteressante, para os que seguem o Evangelho, ela não deveria ser nem pensada, pois utiliza da morte como solução, o que torna-se contraditório ao "vim para que todos tenham vida". Não aplicar a pena de morte, não obriga a dar liberdade ou soltura ou qualquer facilidade ao criminoso, pelo contrário, deve dar primeiramente vida a este e sem seguida as devidas reclusões e ensinamentos, aos quais possivelmente ele não adquiriu no seu tempo anterior ao crime.
Pode-se ver com facilidade qual o estilo de vida dos criminosos: Desestrutura familiar, Sem evangelização, Sem estudos morais, Apolíticos, Moradores de áreas sob domínio da criminalidade, vivência em Estados Injustos onde Autoridades cometem desmandos e não pagam penas...
Numa linguagem popular, deve-se penalizar mortalmente as atividades ilícitas e parar de atribuir a elas características de virtuosidade como se vê na televisão. A todo momento empurram goela abaixo a pornografia, uso de drogas, maliciosidade, malandragens, enganações como coisa boa, decente e moral nas músicas, novelas, filmes e na internet. A isto, deve-se dar toda a força aniquiladora.
Sendo a pena de morte inviável em países onde se tem a natureza de justiça, pior seria em países onde a lei é incorporada pelos Ditadores e proto-Ditadores como o caso do Brasil. Nestes países, onde há poder nas mãos de terroristas, a mentira é bandeira e norma para se conseguir feitos e aumento de poder. Certamente a pena seria aplicada aos inimigos (não partidários) daqueles que se encontram no poder.
Veja matéria do posicionamento de Bento XVI sobre a Pena de Morte.
O Papa pede abolição da pena de morte em todo o mundo
VATICANO, 30 Nov. 11 (ACI/EWTN Noticias) .- Por ocasião da realização do congresso internacional "Não há justiça sem vida"organizado em Roma, o Papa Bento XVI fez um especial chamado para abolir a pena de morte em todo mundo.
Ao finalizar a audiência geral desta quarta-feira, o Santo Padre saudou em inglês os participantes deste encontro, aos quais afirmou: "espero que suas deliberações possam animar novas iniciativas políticas e legislativas promovidas em um crescente número de países com o fim de eliminar a pena de morte".
Assim, disse, será possível "continuar os progressos substanciais realizados conforme com o direito penal, tanto a favor da dignidade humana dos prisioneiros, como também da manutenção eficaz da ordem pública".
No evento realizado em 29 de novembro e organizado pela Comunidade São Egidio, participaram os ministros de justiça de países como a Itália, França, Benin, Burquina-Faso, Cabo Verde, Costa de Marfim, Eritréia, Gabão, Guiné, Lesoto, Mali, Níger, Ruanda, Tanzânia, Camboja, Equador, Honduras, Noruega, Quênia, África do Sul, Sudão do Sul, e El Salvador.
Além disso, também participou uma delegação de deputados e senadores de Illinois, o último estado que aboliu a pena de morte nos Estados Unidos.
Em declarações à Rádio Vaticano, o representante da Comunidade de São Egidio, Mario Marizitti, explicou que no mundo 58 países ainda mantêm a pena de morte, entre eles a China; a Índia e outros países asiáticos, vários da África e os países árabes.
Fonte: ACI Digital
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