EDUCAR OS JOVENS PARA A
JUSTIÇA E A PAZ
A mensagem de Bento XVI para a
celebração do XLV Dia Mundial da Paz
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de
dezembro de 2011(ZENIT.org)-
Apresentamos na íntegra a Mensagem de Sua Santidade Bento XVI para a Celebração
do XLV Dia Mundial da Paz, dia 01 de janeiro de 2012.
***
EDUCAR OS JOVENS PARA
A JUSTIÇA E A PAZ
1. O INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus
à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confiança e estima, de modo
especial que este tempo, que se abre diante de nós, fique marcado concretamente
pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o
novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o
homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora » (v. 6),
aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia,
salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece
ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater
pelas tribulações. Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude
confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração
por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia;
uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase
parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo
de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do
homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista. Esta
expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso
que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e
devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia
Mundial da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a
paz », convencido de que eles podem, com o
seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos
pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos
responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política,
económica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber
escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é
só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o
apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao
serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente,
comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos
jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de
poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora actual, muitos são os
aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os
prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de
formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efectiva de
intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a
construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o
idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes
da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e
encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem
perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).
Os
responsáveis da educação
2. A educação é a aventura mais fascinante
e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere – significa conduzir para fora de si mesmo ao
encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este
processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem.
Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se
deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar
disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de
regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja,
testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida
abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho
que propõe.
E quais são os lugares onde amadurece
uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família,
já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da
sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos
que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem
a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o
acolhimento do outro ».[1] Esta é a primeira escola, onde se educa para a
justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e
até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas.
Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades
familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à
procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam
por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais
preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma
cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as
certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado
juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua
vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de
quem surgem justiça e paz autênticas.
Quero dirigir-me também aos responsáveis
das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de
responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as
circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa
descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons
que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão
um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios
religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar
de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta,
onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e
aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de
viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar
activamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis
políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições
educativas a exercerem o seu direito-dever de educar. Não deve jamais faltar um
adequado apoio à maternidade e à paternidade. Actuem de modo que a ninguém seja
negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as
estruturas educativas consideradas mais idóneas para o bem dos seus filhos.
Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas
devido à necessidade de encontrar meios de subsistência. Proporcionem aos
jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de
todos.
Não posso deixar de fazer apelo ainda
ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na
sociedade actual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular:
não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e,
consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É
importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e
comunicação: de facto, a educação realiza-se por meio da comunicação, que
influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de
começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham
a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo
isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e
formação para a justiça e a paz.
Educar
para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se:
« Quid
enim fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a
verdade? ».[2] O rosto humano duma sociedade depende muito da
contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De facto, a
educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral
e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a
que pertence. Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais
nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade
que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das
vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos
lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos
devemos colocar: Que
é o homem? O homem é um ser que traz no
coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial,
mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e
semelhança de Deus. Assim, o facto de reconhecer com gratidão a vida como dom
inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria
de cada pessoa. Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer
no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito
por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta
sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico
desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em
todas as suas dimensões »,[3] incluindo a transcendente, e que não se pode
sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou
social, individual ou colectivo.
Só na relação com Deus é que o homem
compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para
a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do
livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser
absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe
apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade.
De facto, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em
relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode
jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas
delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo
particularmente insidioso à acção educativa é constituído pela presença maciça,
na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como
definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos
e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque
separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio
“eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto,
uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde cada
pessoa está, de facto, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das
relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os
outros algo em comum ».[4]
Por conseguinte o homem, para exercer a
sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre
si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da
consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve
obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a
responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado.[5] Por isso o exercício da liberdade está intimamente
ligado com a lei moral natural, que tem carácter universal, exprime a dignidade
de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e,
consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.
Assim o recto uso da liberdade é um
ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito
por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do
meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem
palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de
encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se
quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a
compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.
Educar
para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da
pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de
intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer
exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não
separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça. De facto, a
justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se
originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser
humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção
contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade
e do amor.[6]
Não podemos ignorar que certas
correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios económicos racionalistas e
individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de
justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem”
não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e
sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade
manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal
e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».[7]
« Felizes os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados » (Mt 5,
6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo
mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.
Educar
para a paz
5. « A paz não é só ausência de guerra,
nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é
possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação
entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a
prática assídua da fraternidade ».[8] A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É,
antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa
verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e
destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada
no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser
recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de
paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a
fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as
consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância
de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do
crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.
« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus
no sermão da montanha (Mt 5, 9).
A paz para todos nasce da justiça de
cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a
justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma
particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a
procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto
pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios
e obrigue a caminhar contracorrente.
Levantar
os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafio de percorrer
os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o
salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1).
A todos, particularmente aos jovens,
quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o
voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa
liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem
reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor
eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ».[9] O amor rejubila com a verdade, é a força que torna
capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom
precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir
pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se
apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais
medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por
caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação.
Vivei com confiança a vossa juventude e
os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor
verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de
entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo
e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes
por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro
melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades,
nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso
para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos,
encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade
de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça
e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que
tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à
qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança,
encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao
nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na
responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras,
nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras!
Apoiado em tal certeza, envio-vos estas refl exões que se fazem apelo: Unamos
as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens
para a justiça e a paz ».
Vaticano, 8 de
Dezembro de 2011.
BENEDICTUS PP XVI
Notas
[1] Bento XVI, Discurso aos
administradores da Região do Lácio, do Município e da Província de Roma (14 de Janeiro de 2011): L’Osservatore Romano (ed. port. de 22/I/2011), 5.
[3] Bento XVI, Carta enc. Caritas in
veritate (29 de Junho de
2009), 11: AAS 101 (2009), 648; cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum
progressio (26 de Março de
1967), 14: AAS 59 (1967), 264.
[4] Bento XVI, Discurso por
ocasião da abertura do Congresso eclesial diocesano na Basílica de São João de
Latrão (6 de Junho de
2005): AAS 97 (2005), 816.
[5] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja
no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 16.
[6] Cf. Bento XVI, Discurso no
Parlamento federal alemão (Berlim,
22 de Setembro de 2011):L’Osservatore
Romano (ed. port. de 24/IX/2011), 4-5.
[9] Bento XVI, Homilia durante
a vigília com os jovens (Colónia,
20 de Agosto de 2005): AAS97 (2005), 885-886.
Nenhum comentário:
Postar um comentário