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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Oração do Pobre Servo Pecador


Senhor meu Deus
Tu és meu Deus
és vencedor
vejo isto em minha alma


não há escuridão
os Santos confirmam em seu
pastoreio martirizado
meu Deus!!!
quero falar de Ti
quero falar de Ti


as almas se esgotam no cansaço
e eu quero levar-Te a elas
quero vê-las em Ti
és um beijo a mim
falar de Ti


refrigera minha alma
para obter sucesso ao falar de Ti
porque tantas barreiras
em mim e noutros?
dá-me forças!


ensina-me a falar de Ti
com propriedade
com amizade e unção,
com filialidade


quero anunciar-Te,
quebre as barreiras,
se meu querer é espada afiada
dou te este querer
e nada ficará inteiro


é meu coração quem deseja 
anunciar-Te
não há sentido na minha vida
se não proclamar Teu
Santo Nome aos meus


se retirar isto de mim
o que me restará
se não o nada?


caso queira que eu seja
nada, dá-me paciência e 
aceitação. Sou um tanto
e muito pecador
sendo eu a barreira,
quebra-me e destrua-me
para não destruir a Vossa 
obra onde eu estiver


elevo minhas mãos a Ti
e espero o teu orvalho
para banhar-me e infundir
no meu coração a humilde
gota de força, que antes
vem lavar meus ímpetos
não santos


elevo minhas mãos
pobremente pedindo
que não se desvieis de mim
e de minha condição
um tanto demente
e rastejante


elevo minhas mãos
querendo que vossa
realeza tenhas misericórdia
deste que encontra-se
alimentado como servo
e infinitamente indigno


elevo minhas mãos
para não perder contato
com vossa face 
que meus olhos contemplam
neste céu de nuvens
e neste alto que 
pretendo subir


elevo com meus pertences
que nada são,
elevo e espero
ser tocado, tocado 
com vosso olhar, sabendo não merecer
nada de vós


olhe para este pobre
e faça-o regozijar
com um mínimo de 
vosso olhar


olhe e isto se basta
olhe e não se desvie,
que assim como me fizestes,
meu coração tão dependente de Ti
não suportará
o peso que sou para mim mesmo


sem Ti sou peso e não
me suporto.
contigo, sou novo
e suave, podendo ver-me
por entre vossas 
palavras que sob o vento
do Espírito voarei sem parar


* Adimilson Nogueira Santos

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