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terça-feira, 25 de setembro de 2012

AJUDA URGENTE: Uruguai votará aborto nesta Terça-feira 25 de setembro

A CÂMARA DO URUGUAI PRETENDE VOTAR UM PROJETO DE LEI QUE DESPENALIZA A PRÁTICA DO ABORTO, DURANTE OS TRÊS PRIMEIROS MESES DE GRAVIDEZ, NESTA TERÇA FEIRA DIA 25 DE SETEMBRO DE 2012. 

Caso o aborto seja aprovado no Uruguai, em seguida poderá ser aprovado em toda a América Latina. 

O número de votos a favor e contra o aborto na Câmara do Uruguai, está praticamente em situação de empate, com um voto de diferença a favor do aborto. Esta diferença de um único voto irá decidir o direito à vida de milhares de seres humanos. 

No dia 17 de setembro uma Comissão Especial da Câmara votou o projeto de lei que pretende legalizar o aborto e, em seguida, conforme anunciado em mensagem anterior, encaminhou o projeto para votação em Plenário. 

O atual projeto, que novamente pretende legalizar o aborto, depois de duas tentativas frustradas em 2004 e 2008, foi inicialmente apresentado no Senado uruguaio no final de 2011. 

Devido à crescente oposição que estava sendo encontrada, o Frente Amplio forçou a votação do projeto em uma sessão extraordinária do Senado convocada para o dia 27 de dezembro de 2011, entre o Natal e o Ano Novo. O Frente Amplio é a coalizão de partidos de esquerda que atualmente governa o país e está oficialmente comprometida com a legalização do aborto. 

A inoportunidade de votar tão rapidamente um tema tão delicado, em sessão extraordinária, entre o Natal e o Ano Novo, quando o povo e os parlamentares deveriam estar em casa comemorando as festas, em conjunto com a crescente rejeição ao aborto por parte da opinião pública uruguaia, fêz com que a manobra se voltasse contra seus autores. Apesar de aprovado no Senado, quando o projeto passou, no início de 2012, à Câmara dos Deputados, onde sua aprovação já deveria estar garantida, ainda que por uma maioria mínima, alguns poucos deputados declararam que não mais votariam a favor do aborto, mesmo conhecendo a posição imposta pelo Frente Amplio. Como conseqüência, o projeto têve que ser refeito para poder conquistar a adesão dos poucos deputados que haviam mudado de opinião. 

Havia, entretanto, um outro obstáculo: para ser aprovado pela Câmara, o projeto teria que ser votado, em primeiro lugar, na Comissão de Saúde, onde a maioria dos deputados era contra o aborto e rejeitaria o projeto. O que se viu em seguida mostra o desrespeito que o Frente Amplio possui pelas instituições democráticas. 



No dia 17 de julho de 2012, ÀS TRÊS E MEIA DA MADRUGADA, quando o Congresso acabava de discutir, desde o dia anterior, a falência da companhia aérea uruguaia PLUNA, o Frente Amplio propôs a criação de uma Comissão Especial, composta de uma maioria de membros a favor do aborto, exclusivamente para votar, no lugar da Comissão de Saúde, a legalização da prática. Sob os protestos do presidente da Comissão de Saúde, deputado Daniel Radío, o jornal A República declarava que 

"a nova comissão foi criada diante do fato de que na Comissão de Saúde da Câmara não havia maioria para votar o projeto da despenalização do aborto. A nova comissão agora formada para votar o projeto tem nove membros, dos quais cinco votarão a favor e quatro votarão contra. Os deputados consideraram que a Comissão de Saúde não era representativa em relação à integração do Parlamento e criaram esta Comissão Especial porque seria impraticável levar o projeto ao Plenário da Câmara, já que não seria aprovado pela Comissão de Saúde que está em funcionamento". 

http://www.diariolarepublica.net/2012/07/aborto-nuevo-proyecto/ 

Esta Comissão Especial aprovou o projeto, que ela mesma elaborou, no dia 17 de setembro e, em seguida, encaminhou-o para votação no plenário da Câmara. Todavia, se for aprovado na Câmara, ainda deverá ser votado novamento no Senado. 

A NOTÍCIA DA APROVAÇÃO PELA COMISSÃO PODE SER LIDA NESTE ENDEREÇO: 

http://www.espectador.com.uy/1v4_contenido.php?id=247926&sts=1 

O PROJETO DE LEI APROVADO PODE SER ENCONTRADO NESTE ENDEREÇO: 

http://www.espectador.com/documentos/120910proyectoaborto.pdf 

A CONVOCAÇÃO OFICIAL PARA A VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DA CÂMARA NO DIA 25 DE SETEMBRO DE 2012 PODE SER LIDA NO COMUNICADO DE IMPRENSA NÚMERO 4072 DO PARLAMENTO URUGUAIO: 

http://www.parlamento.gub.uy/palacio3/scroll2/printscrolldb.asp?IdComunicado=4557&Cuerpo=D 

A Câmara do Uruguai é composta de 99 membros, todos aparentemente tendo o seu voto já decidido. 

Dos 50 deputados do Frente Amplio, 49 estão decididos a votar a favor do aborto. 

Dos restantes 49 deputados, todos os 30 do Partido Nacional, todos os 17 do Partido Colorado, votarão a favor da vida. O Partido Independente, que somente possui dois deputados, está dividido. Um dos parlamentares votará a favor do aborto e outro a favor da vida. 

Mantendo-se este quadro, o projeto que legalizará o aborto ganhará a votação pela diferença de um único voto. 

A aprovação do povo uruguaio ao aborto estava em ascenção até 2005, quando, após a mais dura campanha promovida pelo Frente Amplio para legalizar a prática no país, esta começou a descer muito rapidamente. Neste ano, depois da tentativa do Frente Amplio de legalizar o aborto na semana entre o Natal e o Ano Novo, em dez meses o Frente Amplio passou do 41 a 36% de intenção de votos, enquanto que neste mesmo período o Partido Nacional cresceu de 19 a 21% e o mesmo aconteceu com o Partido Colorado que pulou de 14 a 17%. Já quanto ao Partido Independente, dividido na questão da defesa da vida, também perdeu: depois de anunciar que um de seus dois deputados votaria a favor do aborto, dos 2% de intenções de votos que retinha em junho deste ano, caíu esta semana para menos de 1%. 
Confira a matéria no principal jornal do Uruguai: 

http://www.elpais.com.uy/120914/pnacio-663814/nacional/votos-oposicion-supera-al-frente/ 

Com estes números, o Frente Amplio já perdeu, na próxima legislatura, a maioria parlamentar de que desfrutava há cerca de duas décadas e, à medida em que continua aumentando a rejeição ao aborto por parte da população uruguaia, irá perder ainda mais se vier a aprovar, contra os direitos humanos que são facilmente reconhecidos pela maioria das pessoas como anteriores à própria constiotuição do Estado, uma lei que estabelece o assassinato da vida inocente como um direito das mulheres. E isto praticamente pela unanimidade de seus parlamentares contra a unanimidade de todos os demais. 

Tal como aconteceu nas eleições de 2010 no Brasil, a imprensa uruguaia tem atribuído a diminuição das intenções de votos a outros fatores, como a repentina falência da companhia aérea PLUNA e à crescente escalada da violência no país, mas os que trabalham na defesa da vida não tem dúvida alguma da verdadeira causa destes números. 

Os grupos pela vida do Uruguai estão pedindo a ajuda de todos os cidadãos latino-americanos que entendem que o aborto é um assassinato e uma violação do direito à vida, para que enviem e-mails, telefonem e mandem faxes aos deputados uruguaios, pedindo-lhes que não aprovem a legalização do aborto no país. Esta ação pode representar a diferença que irá impedir a instalação da Cultura da Morte em nosso continente. 

Agradeço a todos pelo imenso bem que estão ajudando a promover. 

OS MAILS E TELEFONES DOS DEPUTADOS URUGUAIOS ESTÃO NO FINAL DESTA MENSAGEM. 

Procuraremos manter a todos informados sobre o desenvolvimento dos acontecimentos. 

Alberto R. S. Monteiro 

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O QUE FAZER 

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Necessitamos que enviem mails, telefonem e mandem faxes a todos os deputados da Câmara do Uruguai. 

1. DEVIDO À GRAVIDADE DA SITUAÇÃO, PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA ALGUMA MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE PADRONIZADA. 

2. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU PROFISSIONAL. 

3. AOS PARLAMENTARES DEVE-SE O MAIOR RESPEITO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.  TELEFONANDO OU ESCREVENDO SEJA SEMPRE EDUCADO AO EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE MANIFESTE CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA. 

4. É MUITO IMPORTANTE ALÉM DE ESCREVER E-MAILS, QUE PODEM SER FACILMENTE APAGADOS POR QUALQUER FUNCIONÁRIO COM UM CLIQUE DE MOUSE, QUE SE TELEFONE DE VIVA VOZ OU SE MANDE UM FAX. 

5. NÃO ESQUEÇA DE PEDIR A TODA A SUA LISTA DE CONTATOS QUE FAÇAM O MESMO E QUE REEVIEM O AVISO TAMBÉM ÀS SUAS PRÓPRIAS LISTAS DE CONTATO. 

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MAILS, TELEFONES E FAXES DOS DEPUTADOS 

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MAILS DOS DEPUTADOS A FAVOR DA VIDA 

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pabdala@parlamento.gub.uy; valonso@parlamento.gub.uy; gamarilla@parlamento.gub.uy; jarocena@parlamento.gub.uy; rberois@parlamento.gub.uy; gborsari@parlamento.gub.uy; rcaram@parlamento.gub.uy; jcardoso@parlamento.gub.uy; achiesa@parlamento.gub.uy; acasas@parlamento.gub.uy; adelgado@parlamento.gub.uy; jgandini@parlamento.gub.uy; jgarcia@parlamento.gub.uy; mgarcia@diputados.gub.uy; rgoni@parlamento.gub.uy; piturralde@parlamento.gub.uy; llacalle@parlamento.gub.uy; dmaniana@parlamento.gub.uy; aniffouri@parlamento.gub.uy; gnovales@parlamento.gub.uy; motegui@parlamento.gub.uy; dpena@parlamento.gub.uy; 

aperdomo@parlamento.gub.uy; apineyrua@parlamento.gub.uy; rplanchon_sec@parlamento.gub.uy; nrodriguez@diputados.gub.uy; psaravia@parlamento.gub.uy; msilvera@parlamento.gub.uy; jtrobo@parlamento.gub.uy; cvidalin@parlamento.gub.uy; jamy@parlamento.gub.uy; dbianchi@parlamento.gub.uy; mbistolfi@parlamento.gub.uy; fcantero@parlamento.gub.uy; gcardoso@parlamento.gub.uy; gcersosimo@parlamento.gub.uy; gespinosa@parlamento.gub.uy; gfacello@parlamento.gub.uy; jgarino@diputados.gub.uy; agloodtdofsky@parlamento.gub.uy; amallo@parlamento.gub.uy; gmatiaude@parlamento.gub.uy; mmontaner@parlamento.gub.uy; rsander@parlamento.gub.uy; jvazquez@parlamento.gub.uy; wverri@parlamento.gub.uy; alima@parlamento.gub.uy; dradio@parlamento.gub.uy; 

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MAILS DOS DEPUTADOS A FAVOR DO ABORTO 

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rarregui@parlamento.gub.uy; aasti@parlamento.gub.uy; jbalmelli@parlamento.gub.uy; jbango@parlamento.gub.uy; jbattistoni@parlamento.gub.uy; jbayardi@parlamento.gub.uy; gbernini@parlamento.gub.uy; gcaceres@parlamento.gub.uy; dcaggiani@parlamento.gub.uy; fcarballo@parlamento.gub.uy; gcardoso@parlamento.gub.uy; hdavila@parlamento.gub.uy; wdeleon@parlamento.gub.uy; gdetoro@parlamento.gub.uy; jcfernandez@parlamento.gub.uy; rfrachia@parlamento.gub.uy; ogroba@parlamento.gub.uy; dibarra@parlamento.gub.uy; mlaurnaga_sec@parlamento.gub.uy; jmahia@parlamento.gub.uy; rmartinez@parlamento.gub.uy; pmazzoni@parlamento.gub.uy; fmichelini@parlamento.gub.uy; gmujica@parlamento.gub.uy; 

rolivera@parlamento.gub.uy; jorrico@parlamento.gub.uy; ypardinas@parlamento.gub.uy; ipassada@parlamento.gub.uy; dpaysse@parlamento.gub.uy; gpedreira@parlamento.gub.uy; apereyra@parlamento.gub.uy; spereyra@parlamento.gub.uy; dperez@parlamento.gub.uy; eaperez@parlamento.gub.uy; pperez@parlamento.gub.uy; mperrachon@parlamento.gub.uy; jpozzi@parlamento.gub.uy; lpuig@parlamento.gub.uy; erodriguez@parlamento.gub.uy; grombys@parlamento.gub.uy; ssabini@parlamento.gub.uy; asanchez@parlamento.gub.uy; bsanseverino@parlamento.gub.uy; vsemproni@parlamento.gub.uy; jsouza@parlamento.gub.uy; mtierno@parlamento.gub.uy; htoledo@parlamento.gub.uy; dtourne@parlamento.gub.uy; cvarela@parlamento.gub.uy; avega@parlamento.gub.uy; dvivian@parlamento.gub.uy; hyanes@parlamento.gub.uy; iposada@parlamento.gub.uy; 

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