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segunda-feira, 2 de maio de 2011

João Paulo II, canal da Graça de Deus. Santo mesmo


Nas últimas décadas o Mundo ofereceu a humanidade não poucos nomes de homens que poderiam ter mudado  a história e canalizar o bem àqueles sofridos e sem socorro imediato. Estes homens preferiram maltratar e ser artífices de ideologias mesquinhas que fez ferir não poucos pequeninos. Almas sofridas, estas figuras se tornaram notáveis não pelo bem, mas por condutas difamatórias e ditatoriais, tornaram-se assassinos e servos do Inimigo. 

Contra diversos nomes, Deus enviou um cristão, um servo, um sacerdote! Deus não precisou de muitos e de quantidade. Ele mostrou seu braço naquele que lhe foi fiel. Como disse Navarro Valls, gritar ‘santo súbito’ é tardio, João Paulo já era santo em vida e seus feitos o asseguram disto. Com esta santidade, foi que sua Santidade permitiu que a Graça de Deus fosse derramada sobre a Terra durante seu pontificado. Não teve medo de emitir palavras contra ondas gigantes que assolavam o Mundo como o Comunismo. Viajou a nações e fez o seu ofício, cumpriu o seu voto. 


É para mim um proveito grandioso saber que este homem enfrentou difíceis inimigos em nome de Jesus, com bravura e com simplicidade. Comentam seus assessores que antes de reuniões importantes, sempre o encontravam na Capela junto ao Senhor, demonstrava também muita piedade com suas ovelhas, carregava quantidades papeis com pedidos de orações do mundo todo. Hoje consegue fazê-lo com maior graça junto de Deus.

João Paulo II falou forte aos poderosos e afagou crianças. Foi poeta, músico e esportista. Mostrou a mundo que para se viver aqui com as belezas dadas por Deus, não precisa abrir mão da obediência ao Criador. É com as virtudes que se chega à plenitude. Deixou enormes e incontáveis legados, seus escritos e ensinamentos ficarão por muito tempo para serem refletidos, pois este foi um homem a frente do seu tempo.


Esteve no meio de pobres e ricos, conhecidos e esquecidos, jovens e adultos, crianças e anciãos, homens e mulheres, multidões e a sós. Teve a vida ameaçada e perdoou, confirmou as ovelhas do seu aprisco e falou as de outros. Respeitou a fé de outros sem abrir mão da sua. Sua façanha força nossos lábios a chamá-lo de Santo.


Biografia em vídeo



VATICANO, 01 Mai. 11 (ACI) .-  O ex-porta-voz da Santa Sé Joaquín Navarro Valls foi o primeiro a dar seu testemunho na vigília celebrada esta noite no Circo Máximo de Roma e declarou que João Paulo II ensinou aos jovens "o que significa de verdade a expressão 'Te amo'".


Ante uma pergunta da apresentadora do evento, a jornalista Safiria Leccese sobre as relações pré-matrimoniais e as exigências do Papa aos jovens, Navarro Valls destacou que João Paulo II "sempre defendeu o caráter transcendente da pessoa" e a importância "do seu corpo".


Para o João Paulo II, o amor era "querer o bem que Deus quer para o outro" algo que "os jovens entendiam sem dúvida", conforme acrescentou Navarro Valls, quem também destacou que aprendeu muito de João Paulo II sobre "o respeito à pessoa humana, em quem via a imagem de Deus".


Resgate do pessimismo


Navarro Valls destacou que Karol Wojtyla "resgatou a pessoa humana do pessimismo" e também percebeu que o homem "necessita da misericórdia de Deus".


Por isso, conforme recordou o ex-porta voz, o Papa "procurava a misericórdia de Deus todas as semanas" através da confissão porque "compreendia que os homens não podem ser bons por si próprios, mas necessitam de Deus para isso".


Conforme destacou o antigo colaborador do Pontífice, João Paulo II "disse sim a tudo o que Deus lhe pedia" e sublinhou que para o Papa polonês, a oração "era uma necessidade, porque estava em completa conversação com Deus".


"Quando talvez havia um jantar importante e o esperavam, ia buscá-lo e o via na capela, ajoelhado, com pequenos pedaçoes de papel que passava um por um, durante muitíssimo tempo", acrescentou.


VATICANO, 01 Mai. 11 (ACI) .- Esta manhã (hora local) o Papa Bento XVI proclamou como beato o seu predecessor, o Papa João Paulo II, ao início de uma histórica e multitudinária Eucaristia à qual se estima que assistiram mais de um milhão de pessoas de todas as partes do mundo.


Neste evento pela primeira vez em dez séculos um Pontífice eleva aos altares o seu predecessor imediato.


Em meio de um grande ambiente de festa, ante a multidão que lotou a Praça de São Pedro, a via da Conciliação e as ruas adjacentes onde se apreciava bandeiras de muitos países de todo o globo, o Vigário para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, leu ante o Papa uma biografia de João Paulo II, interrompido em diversas ocasiões pelos aplausos dos presentes.


Os aplausos invadiram a Praça de São Pedro quando se recordou, por exemplo, a data da eleição como Pontífice, em 16 de outubro de 1978, sua especial predileção pelos jovens a quem se dirigiu de maneira particular nas Jornadas Mundiais da Juventude.


Depois da leitura da biografia, o Papa Bento XVI declarou beato a João Paulo II e disse que a festa do Papa peregrino será celebrada no dia 22 de outubro de cada ano, depois do qual descobriu a imagem com o rosto de Karol Wojtyla e se entoou o hino da beatificação, ante os incessantes aplausos e vivas dos presentes, em meio de muitas bandeiras que se agitavam em sinal de alegria.


Logo depois da leitura do decreto de beatificação, foi apresentada ao Papa Bento XVI uma ampola com o sangue do novo Beato que foi trazida, entre outros, pela protagonista do milagre que permitiu a beatificação, a religiosa francesa Marie Simon Pierre.


Esta relíquia poderá ser venerada pelos fiéis chegados de todo o mundo a Roma.


Fonte: ACI Digital

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