O jornal nigeriano Thisday informou ontem que os civis atacados ajudavam uma Força de Acção Conjunta do exército na noite de sexta-feira perto da cidade de Monguno, a cerca de 160 quilómetros da capital de Borno, Maiduguri.
Os fundamentalistas - ainda segundo a versão do jornal - "estavam disfarçados de militares", com veículos caracterizados.
Desde 16 de Maio, a Nigéria realiza uma ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país (todos eles sob estado de emergência), após um aumento da actividade criminosa nessa região, onde opera o Boko Haram.
O grupo luta para impor a Lei Islâmica ("sharia") no país africano, de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
Desde 2009, quando a polícia matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que causou já mais de 3 mil mortes, segundo números do exército nigeriano, mas fontes da ONG Human Rights Watch referem que esse número será de pelo menos 3.600.
Fonte: Fundação AIS
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