Não são os únicos, neste mar de amor imenso, temos também aqueles que são partes de nós, os quais chamamos de Esposo, Esposa, Pai, Mãe, Irmão, Vovô, Vovó, Tio e Primos. São todos de Deus, do mesmo Senhor Nosso, vieram de onde viemos, quase todos tem cores e sangues comuns aos nossos. Dias sim e outros talvez, comemos no mesmo prato e dividimos os mesmos brinquedos, quando mais velhos juntamos para quebrar aquelas barreias uns dos outros e endireitar aquele que se curvou ou desalinhou.
Estas pessoas não são normais (não que sejam birutas, ou até sejam mesmo), mas não são comuns, não são como os outros. Têm nomes especiais e um local específico em nossos corações. Lembramos deles com facilidades, seus sofrimentos nos fazem sofrer também, suas alegrias nos envolvem, abraçamos a estes com facilidades e não precisamos provar nosso amor a eles. Suportamos cada façanhas deles, inclusive aquelas piadas, brincadeiras e artes jamais aceitada de ou por terceiros.
O Livro de nossa história é repleto de suas fotografias, não existimos e não contamos nada sem lembrá-los. Nossos gestos se confundem. Se permanecermos distantes por algum período, basta pouco tempo de prosa para retomarmos a história e recobramos fatos.
Como uma mágica, vivemos e sentimos os tempos de outrora novamente. Torna-se um remédio para a alma encontrar os entes distantes, faz-se um alívio e rever os filmes antigos juntos vividos.
Deus fez uma comunidade de gentes, fez ligações entre muitos, mas criou um laço inquebrável, inesquecível, visível e também invisível, inapagável, indestrutível, dourado e diamantado. Um laço mais sublime e mais valioso que todos os presentes desta Terra. Este lindo laço se chama família.
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