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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A Graça de viver a Castidade. A coragem de renunciar o sexo antes do Casamento. O Brilho da Castidade



Estou lendo o livro "O Brilho da Castidade". Leio e recomendo. Ele trás testemunho e informações de alto nível, há belas exortações para que seus leitores se animem e tenham coragem de viver a Castidade, tão querida por Deus a nosso respeito. Mesmo para quem já vive a Castidade, é bom ler este livro, como disse, possui valiosas informações que faz um bem para quem ler e ajuda aqueles que querem conduzir os filhos e amigos a experimentarem este jeito frutuoso de viver santamente. Eu Adimilson, depois de viver com namoros desregrados, depois de ter 2 filhos antes do Casamento, resolvi pela graça de Deus voltar a namorar pela Castidade e desta forma vivi dois anos e sete meses até o dia do meu matrimônio.


Abaixo trechos do livro do Professor Felipe Aquino

"‘É melhor o paciente que o valente; quem domina a si mesmo vale mais que o conquistador de cidades.’ (Prov 16,32)

Estou casado há trinta anos e, se nesses trinta anos eu fui, e sou, fiel à minha esposa com a graça de Deus, é porque, durante a minha juventude, fiz o exercício da castidade. Não foi fácil; tive de rezar muito, chorar muito, confessar muitas vezes. Padre Jonas era meu confessor e da minha namorada, que hoje é minha esposa e, conheceu minha luta, uma luta de glória.

Aos catorze anos, um padre salesiano me deu um livro chamado ‘O Brilho da Castidade’. O autor abordava o tema com muito entusiasmo, mostrava o valor da castidade com muita competência e dizia que, se tivesse de dar uma medalha de ouro para um jovem, que venceu com a castidade, ou para outro que ganhou uma grande batalha, ele preferiria dar para o que vencera na castidade. Ao ler aquele trecho eu disse: ‘Quero essa medalha! Se vencer na castidade vale mais do que ganhar uma batalha, eu quero ganhar essa medalha de ouro’. E ganhei a medalha, com a graça de Deus.

Solteiros e casados são convidados a viver a castidade, não tendo vida sexual ativa antes do matrimônio, nem fora dele, respectivamente.

Apresento dez razões para que você queira viver a castidade:


  1. Para fazer a vontade de Deus;
  2. Para não pecar e, por isso ser feliz;
  3. Para não haver na sua vida uma gravidez indesejada. Você não será mãe e nem pai antes da hora; não terá vergonha dos seus pais;
  4. Porque não haverá doenças venéreas em sua vida. Você nunca transmitirá para seus filhos uma doença contraída por via sexual. Nunca vai passar AIDS ou sífilis para eles;
  5. Porque você dará um exemplo muito importante para o mundo. Aqueles que criticam a castidade o fazem, porque não conseguem vivê-la. Santo Agostinho dizia que, aquele que não consegue viver a virtude, critica os que a vivem, exatamente porque não conseguem vivê-la;
  6. Porque vivendo a castidade irá canalizar suas energias para o seu desenvolvimento, seu trabalho, seus estudos, seu apostolado. A castidade faz o jovem ser canalizado no seu ser;
  7. Para respeitar a pessoa do outro. Você não é dono do corpo da sua namorada, assim como sua namorada não é dona do seu corpo. Apenas o corpo de sua esposa lhe pertence, embora isso não signifique que você possa fazer do corpo dela o que quiser. Como cônjuges, vocês têm direito à vida sexual, porque, pela união diante de Deus, tornaram-se uma só carne;
  8. Para não haver aborto em sua vida;
  9. Porque você construirá uma família forte e santa;
  10. Porque você aprenderá o domínio da vontade e o autocontrole. Muitos casais se separam por causa da infidelidade um do outro, das traições. Por que homens se dobram diante de mulheres mais jovens, mais bonitas do que a deles? Por que as mulheres se encantam com rapazes mais novos? Por que o ser humano tem cedido aos impulsos carnais? Porque não aprendeu a treinar a própria vida, a própria vontade, a de se dominar, a de ter autocontrole.

É na vida de solteiro que se faz o exercício da castidade e, se treina o domínio de si mesmo. Talvez seja fácil construir uma cidade, porém é muito mais difícil dominar-se a si mesmo. O jovem que faz o exercício da castidade exercita o autocontrole. Será um pai e um esposo fiel à sua esposa. Acredite nisso!"

Abaixo texto e vídeo do Padre Paulo Ricardo

O ser humano é muito diferente dos animais. Quando um animal tem uma relação sexual e chega ao ápice do prazer, fica plenamente satisfeito e o desejo cessa, pois alcançou a gratificação sexual. Já o ser humano, quando tem uma relação sexual ainda permanece insatisfeito. É possível que ele, então, passe de uma relação para uma segunda, terceira, quarta… até que ela se torna uma compulsão, uma espécie de doença. Ora, é claro que nem todos os seres humanos fazem isso, mas podem ter esse tipo de doença, já os animais nunca. Não existe nenhum exemplo de animal que pratique o sexo compulsivamente. Quanto aos seres humanos….



Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal. É muito mais do que aquilo que um animal macho e um animal fêmea fazem, pois os seres humanos possuem alma. A existência da alma demonstra o quanto o sexo deve ser vivido espiritualmente, pois a alma busca a felicidade. Por isso que a Igreja insiste que, quando os seres humanos unem os seus corpos, unem igualmente as suas almas. Daí a necessidade do matrimônio.

São João Paulo II, fez uma série de catequeses intituladas “Teologia do Corpo”, onde ensinou que um ato sexual pode ser mentiroso. Isso ocorre porque quando um homem se une à uma mulher, ele está a dizer com o seu corpo: “Sou todo teu” e da mesma forma ela. Ora, quando o sexo é vivido fora da realidade matrimonial e um dos dois, após o ato, se levanta e vai embora, o “sou todo teu” tornou-se uma mentira.

Assim, o sexo antes do casamento, em vez de confirmar o amor, confirma tão somente o egoísmo, pois o contrário do amor não é necessariamente o ódio, pode ser também usar o outro, transformando-o num objeto de gratificação sexual, sem qualquer compromisso.

Além disso, a afirmação de total doação de um para o outro antes do matrimônio não procede, pois, se assim fosse, não haveria a necessidade do uso de qualquer contraceptivo. O que se vê é uma recusa de um em se “misturar” com o outro e o ato sexual faz exatamente isso: mistura as duas pessoas.

Ora, quando se é rejeitada qualquer possibilidade de um filho, que é a ‘mistura’ dos dois, é porque não se está pronto para a união sexual e então, ela se torna mentirosa e destruidora. E destrói a ambos.

A mulher, por sua natureza, quando faz sexo antes do casamento, de modo quase inconsciente se questiona se é amada realmente ou se foi apenas usada. Isso se dá porque ela sabe que o homem é capaz de fazer sexo com qualquer coisa. Sabe que o ato sexual para o homem não necessariamente significa um ato de amor. Quanto ao homem, ele se pergunta se aquela mulher que foi capaz de transgredir a lei com ele, não seria também com outro? O relacionamento entre ambos se abala diante da falta de confiança.


A Igreja, então, porque quer bem aos seus filhos e seus relacionamentos ensina a castidade, a continência e diz: “Esperem! Sejam castos! Abstenham-se”. Assim, unidos pelo sacramento do matrimônio, em corpo e em alma, poderão então se “misturar” nos filhos, os quais querem ter pais para sempre.

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