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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cardeal Sarah: “Faço parte daqueles – e somos muitos – que não permitirão que a pastoral substitua a doutrina”.

Família, Homossexuais, divorciados recasados. “A Igreja já está aberta, e sem doutrina é uma casa que desmorona».
Cardeal Sarah

Cardeal Robert Sarah, nº 4 da Cúria, fala do Sínodo. E não só: “É uma pena que o amor pelo Papa Francisco fique apenas num nível superficial.”

Por Tempi.it | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: “Eu faço parte daqueles – e somos muitos – que não permitirão que a pastoral substitua a doutrina”. Assim o Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, declarou ao Journal du Dimanche, em uma longa entrevista. O cardeal Africano, definido como “o número quatro da Cúria”, conselheiro do Papa Francisco no que diz respeito à sua viagem à África em dezembro, se estendeu sobre os temas da família, da política e do Sínodo Ordinário e Extraordinário.

“A TRADIÇÃO É UM TESOURO.”  A quem lhe pergunta se a Igreja Católica deve abrir-se sobre temas como a comunhão aos divorciados novamente casados, uniões gays ou novas famílias, responde: “Mas a Igreja já é aberta! Os divorciados têm o seu lugar, assim como seus filhos. Mesma coisa para os homossexuais, que devem ser acompanhados em seu caminho de fé. Mas, agora se fala de abri-la ainda mais. A tradição é um tesouro a ser preservado (…). Por que a Igreja, que agora está entrando no terceiro milênio de sua história, deveria mudar? Sobre essas questões acima citadas, Deus é claro. A família é composta por um homem e uma mulher. João Paulo II falou de forma inequívoca sobre os que se casaram novamente. Eles não podem receber a comunhão. “

“É O PAPA QUEM DECIDE”. Sarah foi nomeado bispo em Guiné há 34 anos por João Paulo II e feito cardeal em 2010 pelo Papa Bento XVI. O arcebispo emérito de Conakry é bem preciso a respeito do Sínodo: “O Sínodo não tem qualquer poder doutrinal, mas apenas pastoral. Os bispos fazem discretamente algumas propostas ao papa. Trata-se de exortações. O cuidar de alguém é tarefa da pastoral, mas a composição do medicamento diz respeito à doutrina. Em última análise, é o Papa quem decide. A doutrina é o fundamento sem o qual a casa se desmorona”.

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Fonte: FratesInUnum

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