RESUMO DA MENSAGEM: NOVO ATAQUE AO DIREITO À VIDA - II
SENADO RECEBE PLATAFORMA PARA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL
http://www.senado.gov.br/noticias/movimento-de-mulheres-critica-projetos-de-lei-contrarios-a-interesses-femininos.aspx
As informações repercutiram por toda a Internet. Quem digitar no Google a expressão [Senado recebe proposta legalização aborto] encontrará 667.000 resultados, muitos dos quais contendo transcrições da mensagem, e mais 186.000 resultados para a expressão [Senado recebe plataforma legalização aborto]. Os e-mails certamente multiplicaram-se mais do que os sites e a Igreja Católica do Mato Grosso produziu e postou no You Tube dois vídeos sobre a Plataforma nos endereços:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kQTVPFyuzPM
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ioCmZTnMx0E
O documento da Plataforma apresentada ao Senado afirmava que o aborto é apenas
"O RESULTADO DA INTERRUPÇÃO DA
GRAVIDEZ ATÉ A 22ª SEMANA DE GESTAÇÃO E CUJO PRODUTO PESA ATÉ 500 GRAMAS",
que pretende retomar
"A PROPOSTA DE LEGALIZAÇÃO ELABORADA
PELA COMISSÃO TRIPARTITE, INSTITUÍDA
EM 2005 PELA SECRETARIA DE POLÍTICAS
PARA AS MULHERES, RETIRANDO A PRÁTICA
DE ABORTAMENTO DO CÓDIGO PENAL",
ou seja, o projeto elaborado pelo Governo Lula que pretendia tornar o aborto legal durante todos os nove meses da gravidez.
A Plataforma afirma, ademais, em seu início, que pretende "CRIAR UM CLIMA DE DIÁLOGO E DENÚNCIA NA SOCIEDADE", mas logo a seguir afirma que tem como objetivo
"IMPEDIR QUE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
PARTICIPEM NA ELABORAÇÃO E CONTROLE
SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS, OU
RECEBAM RECURSOS PÚBLICOS PARA AÇÃO
SOCIAL QUE SEJA ORIENTADA POR
PRINCÍPIOS RELIGIOSOS",
além de
"GARANTIR A ORIENTAÇÃO SEXUAL"
nas escolas e
"IMPEDIR A PRÁTICA DO ENSINO RELIGIOSO
NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO".
Pedi a todos os que receberam aquela mensagem que ESCREVESSEM E TELEFONASSEM AOS GABINETES SENADORES PARA PEDIR-LHES QUE SE MANIFESTASSEM CLARAMENTE, AO TOMAREM A PALAVRA NO PLENÁRIO DO SENADO, QUE ESTAS POSIÇÕES NÃO REPRESENTAM O PENSAMENTO DO POVO BRASILEIRO QUE OS ELEGEU, MAS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS QUE QUEREM IMPOR AO PAÍS E AO MUNDO O RECONHECIMENTO DO ASSASSINATO DE INOCENTES COMO UM NOVO DIREITO HUMANO.
Agradeço à multidão de pessoas que multiplicaram a mensagem na Internet e que entraram em contato com os senadores.
Nesta mensagem estou cumprindo a promessa de manter a todos informados sobre o desenvolvimento dos acontecimentos.
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a toda a América Latina e a todo o mundo.
Somente a formação de vários grupos que estudem estes e outros problemas que ameaçam a democracia e a integridade de nosso país poderá salvar o estado de direito no Brasil. NÃO PODE EXISTIR DEMOCRACIA SEM PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS CIDADÃOS. Não se intimide com o tamanho da mensagem. Ou entendemos esta verdade ou virá uma nova ditadura, pior do que todas as precedentes que já tivemos.
PEÇO A TODOS QUE IMPRIMAM, DIVULGUEM E
ESTUDEM AS INFORMAÇÕES DESTA MENSAGEM.
Agradeço a todos pelo bem que estão ajudando a promover.
Alberto R. S. Monteiro
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LEIA A SEGUIR:
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1. A POSIÇÃO DO SENADO DIANTE DA
PLATAFORMA PELO ABORTO.
2. O QUE É O IPAS
3. OS PARTIDOS DE ESQUERDA E A PROMOÇÃO DO ABORTO
4. ASSISTA OS VÍDEOS POSTADOS NO YOU
TUBE SOBRE A PLATAFORMA APRESENTADA NO
SENADO
5. RESUMO DA PLATAFORMA APRESENTADA AO
SENADO PARA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO
BRASIL
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1. A POSIÇÃO DO SENADO DIANTE DA
PLATAFORMA PELO ABORTO
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A audiência em que foi apresentada a PLATAFORMA PARA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL foi convocada pela Senadora Lídice da Mata do PSB da Bahia, conforme consta da Pauta da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher:
http://legis.senado.gov.br/sil-pdf/Comissoes/Permanentes/CDHSPDM/Pautas/20110818SC005.pdf
A Agencia Senado de Notícias divulgou o evento nos seguintes
informes:
http://www.senado.gov.br/noticias/movimento-de-mulheres-critica-projetos-de-lei-contrarios-a-interesses-femininos.aspx
http://www.senado.gov.br/noticias/ilegalidade-do-aborto-prejudica-mulheres-pobres-e-negras-avaliam-participantes-de-audiencia.aspx
No entanto, após a realização da audiência, as pessoas que entraram em contato com os gabinetes dos senadores em Brasília foram unânimes em afirmar que a sua quase totalidade não tinham tido conhecimento nem da audiência nem da PLATAFORMA, e manifestavam indignação pelo conteúdo do documento.
Ao que tudo indica as diversas ONGs que apresentaram PLATAFORMA, com o apoio das senadoras que convocaram a audiência, realizaram o evento sem levá-lo ao conhecimento dos demais parlamentares nem do público em geral, para poder divulgar mais tarde a PLATAFORMA como fato consumado, apresentado e recebido pelo Senado brasileiro sem que tivesse havido uma única voz de protesto.
A PLATAFORMA PARA A LEGALIZAÇÃO DO
ABORTO NO BRASIL na realidade circulou apenas entre os poucos parlamentares organizadores do evento. A audiência foi divulgada pelos meios de comunicação do Senado, mas a Agência Senado não divulgou o próprio texto da PLATAFORMA.
O conteúdo da PLATAFORMA havia sido lançado oficialmente, por uma rede de organizações que promovem a legalização do aborto no Brasil, no dia 28 de setembro de 2010. Esta data é considerada por estas organizações como o Dia Latino Americano e Caribenho pela Despenalização do Aborto.
O lançamento oficial da PLATAFORMA foi realizado no dia 28 de setembro de 2011 em ato público em frente à Igreja de Santo Antônio, no Recife, com cobertura noticiosa da Agência Brasil:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2010-09-28/plataforma-para-legalizacao-do-aborto-no-brasil-sera-lancada-hoje
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2010-09-28/entidades-lancam-plataforma-para-legalizacao-do-aborto-no-brasil
Após o lançamento oficial da PLATAFORMA, o IPAS e outras organizações que participaram da redação do documento mantiveram o texto completo da PLATAFORMA na Internet até alguns dias em seguida à denúncia da audiência pública do Senado no dia 18 de agosto de 2011. Depois disso, com exceção da Liga Brasileira de Lésbicas [http://lblnacional.wordpress.com/plataforma-pela-legalizacao-do-aborto/]
os sites das ONGs que disponibilizavam o documento no seu original PDF passaram a remover PLATAFORMA de suas páginas.
O documento em formato PDF que foi recentemente removido do site do IPAS no endereço
www.ipas.org.br/arquivos/plataforma_frente.pdf
pode ser ainda consultado, no formato original, no Cache do Google, neste endereço:
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:0pZUb4U2w9EJ:www.ipas.org.br/arquivos/plataforma_frente.pdf+Plataforma+Legaliza%C3%A7%C3%A3o+aborto+Brasil&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESg5JrB1KJi_SXpDv3k1kdsprw-CH9V4aoGwRPDcE9YX9-mO9Dw00XAAQ7UccRABgAn0LxGV5U3TEnRHjcWG-m3FgfT8muID2Nj5dMQ36SQhaYFGnKmxm892GMxJt4Kv1ZuvjTZx&sig=AHIEtbT1ImWvEnVrYKlnyX2WiHkcRpeHAQ
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2. O QUE É O IPAS
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Toda a pressão internacional para obrigar os países a legalizar e a promover o aborto iniciou-se em 1952, quando o bilionário americano John Rockefeller III reuniu uma equipe de especialistas em demografia e fundou o Conselho Populacional em Nova York. À iniciativa juntou-se em seguida a Fundação Ford e a Fundação Rockefeller. Estas organizações lideraram, durante duas décadas, um intenso trabalho de lobby junto ao governo federal americano para que este considerasse o controle demográfico de todo o planeta uma política de segurança dos Estados Unidos.
Estes esforços lograram êxito em 1967, quando o Senado norte americano emendou o Título X (Programs Relating to Population Growth - Programas Relacionados ao Crescimento Populacional) do Foreign Assistence Aid (Lei de Assistência ao Exterior) de 1961, que havia criado a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional).
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